O Pagador de Promessas – Alfredo Dias Gomes – O livro “O Pagador de Promessas” foi escrito por Dias Gomes e publicado em 1960. Ele conta a história de Zé do Burro, um homem simples e humilde que vive com sua esposa, Rosa, em uma pequena fazenda no interior da Bahia
A OBRA
Após seu burro, Nicolau, doente, ficar, Zé promete a Santa Bárbara que irá carregar uma cruz pesada até a igreja de Salvador em agradecimento pela cura de seu animal. Ele cumpre sua promessa, mas ao chegar na cidade, encontra uma resistência do padre local, que se recusa a cumprir a promessa de Zé, pois ela envolve uma outra igreja.
Zé então decide lutar pelo cumprimento de sua promessa e acaba se envolvendo em um conflito com autoridades religiosas e políticas. Ele é apoiado por pessoas simples e marginalizadas da cidade, mas enfrenta o preconceito e a oposição das elites.
Contudo ao longo da história, o autor critica a sociedade brasileira e suas estruturas de poder, revelando a maneira como as elites se beneficiam do sistema e, em contraste, como ignoram e exploram as pessoas humildes. Portnto além disso o livro também aborda temas como fé, religiosidade popular e justiça social.
No final, Zé acaba morrendo, mas sua luta pela realização de sua promessa inspira outras pessoas a se levantarem contra as injustiças e desigualdades. A obra é considerada um clássico da literatura brasileira e foi adaptada para o cinema e para a televisão.
Resumo do livro “O PAGADOR DE PROMESSAS – ALFREDO DIAS GOMES”
O pagador de promessas é dividido em três atos.
1º ato
Depois de caminhar sete léguas com sua esposa Rosa, Zé do Burro chegou às escadarias da Igreja de Santa Bárbara, em Salvador, Bahia, com uma cruz de Cristo nos ombros.
No final do livro “O Pequeno Príncipe” (ou “Le Petit Prince”), o protagonista, agora com um entendimento mais profundo sobre sua relação com a rosa, decide voltar ao seu planeta. Portanto ele planeja cuidar dos seus três vulcões e dos brotos de baobá, demonstrando a importância da responsabilidade e do afeto pelas coisas que valoriza.
Depois de várias tentativas, Zé do Burro fez uma promessa no terreiro de candomblé, Santa Bárbara é uma imagem híbrida de Iansã. Além disso após a recuperação do amigo, além de levar a cruz para a referida igreja, dividiu sua pequena propriedade com fazendeiros da região. O diálogo entre Zé do Burro e Rosa é cheio de humor, tornando o espetáculo uma tragicomédia.
Zé do Burro quer cumprir a promessa, mas os guardas intervêm. Na sequência, Rosa surge com um lado “culpado” que mais tarde aparecerá na peça como uma traição a Bonny Down. Logo chegam repórteres sensacionais, querendo se aproveitar da história do fazendeiro e tentar torná-lo um mártir para que ele seja notícia.
2º ato
No segundo ato, o poeta Dedé Cospe-Rima conta a história de Zé do Burro. Aparecem então o Capo Irista Coca e o Investigador de Polícia Secreta, a quem Bonitão manda incriminar Zé do Burro para libertar Rosa. “O caso Zé do Burro” apareceu nas primeiras páginas dos jornais. Quando o bispo chega, o prometido deseja colocar sua cruz de sete léguas no altar de Santa Bárbara. No entanto, Monsenhor sugeriu que mudasse a promessa, mas Zé do Burro recusou.
3º ato
O ato final começa com uma dança de capoeira executada pelos mestres da coca e Manuel Zinho Sua-Me. Dedé Cospe-Rima, Mestre Coca e Galego fazem uma aposta que põe em risco a sorte de Zé do Burro. O poeta prometeu a Zé do Burro escrever uma carta condenando a atitude de padre Olavo. Rosa tentou convencer o marido a ir embora, afinal ela tinha medo da polícia.
O delegado mandou prender Zé do Burro que resistiu. Os soldados tentaram levá-lo à força, mas os Kapoyrestas intervieram e o protegeram. No caos, um tiro atingiu Zé do Burro, e Zé do Burro não aguentou mais e morreu na porta da igreja. Além disso Liderados pelo Mestre Coca, os capoeiristas colocam o corpo do pagante na cruz antes de entrar na igreja.
Faça o download do PDF do livro “O Pagador de Promessas – Alfredo Dias Gomes”.
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